A Epidemia Mundial de AIDS

sábado, 9 de janeiro de 2010
Ano: final da década de 1970- dias atuais

Em 1991, a Organização Mundial de Saúde- OMS- estimou que, no final daquele século, 40.000.000 de pessoas em todas as partes do mundo poderiam estar com um vírus: o vírus do HIV
Em dezembro de 2001, o programa UNAIDS e a OMS comunicaram que, 40.000.000 de passoas estavam infectadas com o vírus. A OMS não terá ficado satisfeita pelo acerto de suas previsões.

AIDS: sigla em inglês para Síndrome da Imonodeficiência Adquirida- é uma doença causada pelo vírus da imonodeficiencia humana (HIV em inglês). Ele se alastra por meio de sangue, contato sexual com pessoas infectadas e da mãe infectada para seu feto.
O vírus da AIDS foi isolado pelo Dr. Richard Gallo, do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, e pelo Dr. Luc Montagnier, do instituto Pasteur de Paris.
Atualmente não há cura para a AIDS, apesar dos tratamentos terem alcançado tal nível de avanço, de tal forma que muitos na área médica consideram agora a AIDS como 8ma doença crônica, e não mais terminal. Os frágeis elementos do controle não puderam conter a disseminação da doença e estima-se que, em dois ou três anos (agora mais: já se passou algum tempo desde que o livro foi publicado) o número de mortes atribuídas ao vírus do HIV poderá superar os das mortes causadas pela Peste Negra, bem como poderá superar os da Gripe Espanhola. O Dr. Ward Cates, que pertencia aos Centros de Controle de Doenças e que hoje trabalha com a Saúde Internacional, relatou em 1987 para o livro de David Chilton intitulado Power in the Blood (poder no sangue) Qualquer um com um mínimo de habilidade para imaginar o futuro já pode perceber que o potencial dessa doença é muio pior do que qualquer coisa que a humanidade tenha visto antes.

A AIDS surgiu na África, na década de 1950, provavelmente em meio aos macacos-verdes, e acredita-se que se tenha espalhado em meio aos seres humanos quando macacos de laboratório infectados com o vírus morderam alguns dos funcionários que os utilizavam em pesquisas. Um comissário de bordo, conhecido com Paciente Zero, trouxe a AIDS para os Estados Unidos em algum momento do final da década de 1970. Acredita-se que esse homem, que morreu de câncer em 1984, tinha infectado outras pessoas em dez cidades em decorrência de sexo sem proteção. Em seguida, a doença começou a alastrar-se rapidamente.
A AIDS ataca o sistema imunológico por meio de três processos da doença: imunodeficiência, auto-imunidade e a disfunção do sistema nervoso.
A imunodeficiência causada pela AIDS diexa o infectado à mercê de uma infinidade de infecções e tipos de câncer que atacam o organismos, pois, como o sistema imunológico passa a ficar enfraquecido, danificado ou funcionando indevidamente, não há condições de que o corpo possa lutar contra as doenças.
A auto-imunidade causada pela AIDS é marcada pela queda substancial na quantidade de plaquetas no sangue. Isso causa o funcionamento inadequado dos ógãos, bem como a suscetibilidade a doenças oportunistas.
A AIDS também ataca o sistema nervoso, mas os pesquisadores ainda não conseguiram determinar como isso ocorre. Eles identificaram uma demência específica causada pela AIDS que acreditam estar relacionada a danos nos nervos causados pelo vírus HIV.
As doenças mais comuns em pacientes com AIDS incluem a pneumonia, o sarcoma de Kaposi (um câncer dos vasos sanguineos) e o linfoma (câncer dos nódulos linfáticos), além de muitas outras doenças infecciosas e câncer. O tratamento nos dias de hoje tem por objetivo reduzir a disseminação do vírus pelo corpo, e melhorar a qualidade de vida do paciente tratando de infecções e câncer causados pelas AIDS.
O Centro de Controle de Doenças de Atlanta relatou as seguintes estatísticas alarmantes em seu relatório de junho de 2001:

-Hoje, estima-se que 40 milhões de pessoas estão vivendo com o HIV/AIDS. Desse total, 37,2 milhões são adultos, 17,6 milhões são mulheres, e 2,7 milhões são crianças ou adolescentes com menos de 15 anos.
-Durante 2001, a AIDS causou a morte de um número estimado em 3 milhões de pessoas, incluindo um total de 1,1 minhão de mulheres infectadas e 580.000 crianças ( e adolescentes) com menos de 15 anos
-O número de mulheres infectadas com o HIV tem crescido. Um total aproximado de 48 por cento, ou 17,6 milhões, dos 37,2 milhões de adultos vivendo com o HIV ou AIDS no mundo, é composto por mulheres
-A maioria absoluta das pessoas com HIV- aproximadamente 95 por cento do total geral- é composta por habitantes de países em desenvolvimento.

Independente das formas de transmissão do vírus HIV e dos grupos sociais mais infectados, a realidade é que a AIDS é uma das piores pandemias que já atingiu a humanidade. Se o vírus sofresse uma mutação e passasse a ser transmitido pelas vias respiratórias, a AIDS poderia facilmente extinguir a raça humana da Terra.
É necessário a descoberta de uma vacina ou cura, já que não podemos assegurar que a AIDS se extinguirá sozinha, como ocorreu com a Peste Negra e a Gripe Espanhola.



Fonte: livro "As 100 Maiores Catátrofes da História"
autor: Stephen J. Spignesi

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