Doenças na Índia

domingo, 13 de setembro de 2009
Ano:1896-1901

Durante esse período de cinco anos, a Índia sofreu inumera secas, que resultaram em um surto de fome, que tambem deu origem horríveis ataques de doenças, logo, as mortes. os corpos podiam ser vistos em qualquer lugar, largados, oferecendo apenas o mal cheiro da decomposição. esses cinco anos, eliminaram 8.250.000 de pessoas, se você prefirir alguns calculos, o resultado dará mais de 4.700 mortes diariamente, durante todo e qualquer dia compreendidos entre 1896 e 1901, ou seja: durante toda a epidemia.



A epidemia começa tanto no Sul como no Oeste, com secas, o que acabavam com pastos, lavouras. Este episodio continuou, por uma área superior por incríveis 480.000km quadrados, com um período de fome entre 1896 a 1898, em que 6.000.000 de pessoas morreram; mas não para por aí:no total, morreram 61.000.000 de indianos, apenas naquele período. após uma leve tregua, a praga voltou sem piedade. sacrificou 2.250.000, em média.

Cadáveres eram deixados pelas ruas. os milhões que restaram, não tinham opção:ir para o asilo, ou abrigos, para serem sustentados pelo governo.

Em pouco tempo, os crimes se alastravam: as jovens se tornavam prostitutas, ou se viam obrigadas a trabalhar horas seguidas, por menos que um prato de comida. uma inglesa relatou:"Homens maus, mulheres desprovidas de moral, jovens castas e crianças inocentes estão livremente misturados... Muitos sofrem de lepra e outras doenças inenarraveis. Que Deus se ompadeça das jovens que são encaminhadas para esses azilos."

Primeiramente, as vítimas da fome constante, procuravam desesperadamente, por qualquer coisa, ou mesmo objeto, que fosse comestível. Inclusive a Rússia passara por algo semelhante: cmiam apenas o "pão de fome" feito de palha, algas, resina de árvores, e areia. Já na índia, para ter uma ideia, eles recebiam, ensalmente, R$0,75, aqueles que ainda tinha a sorte de estar empregados. mas com o trigo custando 3 reais, a saca de 20 quilos, era simples raciocinar e ver que eles não tinham dinheiro suficiente para se sustentar, nem a si, nem a família.

Alguns do homens mais desesperados (e corajosos, na minha opinião) viajavam a pé, por quilometros, a cidades em que ouviram que havia empregos disponíveis. eram-lhe dados 3 centavos por dia, isso com um trabalho brutal, que dificílmente homens saudaveis consiguiriam, tanto mais desnutridos e vindos de ums longa caminhada sem intervalos.

Ao fim, o inevitável: canibalismo. A proteina não poderia ser disperdiçada.

HISTORIA:

Ela estava em estado de terror, mais não choraria. O dono do asilo a ameaçara de deixa-la, se ela não fizesse exatamente o que ele mandava. Ela trabalhava muito, afinal, eles ainda a alimentavam. sua casa era uma mistura de hospicio, orfanato, e asilo.

Quando fez treze anos, sua mãe morreu. Aos quatorze, perdeu o emprego, pois falara. Não se permitiria ser uma prostituta. Não era certo. Vivia apenas com a certeza de que seria a próxima a ir. No seu aniversário de quinze anos, lá estava ela, na avenida. Dura, fria. Petrificada para sempre.

2 comentários:

Lah Cullen disse...

Adorei essa!!!

Giulia Lassay disse...

Oi gente!!! lembra que eu disse que eu tiro as informções de um livro??? bom, eu faço as historias. é so para esclarecer. Obrigada por serem tão legais comigo, e sempre votarem nas enquetes. Meu blog não é o melhor do mundo-fato. mas quando se fala de fãs a coisa muda completamente...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...