Sol Poente- capítulo 1

sábado, 5 de setembro de 2009
Eu estava feliz. Feliz por ser Rosalie Hale. Onde quer que eu fosse, olhos dos homens se voltavam para mim com olhar de aprovação. Com isso, os das mulheres invejosos e cheios de raiva. Sendo filha única, sempre fui muito bem tratada e caprichosa. Mas eu estava feliz. Feliz por ser Rosalie Hale.
Meu pai trabalhava em um banco e a minha mãe, devido a época, era dona de casa.
Um dia, meu pai esqueceu convenientemente o almoço em casa. Não entendi muito bem por que minha mãe insistia para que colocasse meu vestido de organza branco e prender o cabelo no alto só para ir até ao banco. Chegando lá, o de costume. Homens acompanhando as curvas do meu corpo e as leves ondulações dos meus cabelos claros, que refletiam toda a luz do ambiente. Ao fundo, uma secretária com ar de desrespeito. Como o de costume. Mas não percebia que o filho do dono do banco -Royce King 2º- insistia em continuar a ver a minha figura bailando pela sala, atravessar o portal e entrar na sala de meu pai. Ele fazia parte de uma família real. Como herdaria o banco, começara a trabalhar, supervisionando os diferentes cargos. Quando voltava, senti suas unhas arranharem delicadamente meu braço. Ficamos a mercê dos olhares um do outro. Umideci meus lábios que certamente estavam ressecados, diante dele- ele possuía cabelos ainda mais loiros que os meus e incríveis olhos azuis. Extremamente bonito, devo dizer.
Naquela noite vieram as primeiras rosas. Diversas cores, todas muito bonitas. Em pouco tempo, meu quarto tinha tantos buquês que começava a cheirar a flores. Ele dizia que meus olhos eram como violetas. Ele era lindo, meus pais gostavam dele, e tudo aquilo parecia ser tudo o que eu queria. Tudo aquilo parecia ser feito para mim. Royce era feito para mim. Éramos feitos um para o outro.
Nunca tivemos muitos momentos juntos. Ele tinha sempre que trabalhar. E ele gostava muito que fossemos vistos juntos. Nunca ficávamos a sós. Mas eu aprendi a conviver com isso- junto com Royce, vinham os vestidos caros para festas e bailes; além do mais, todos passaram a me tratar melhor do que jamais fora tratada.
Mais a tarde, fui a casa de Vera. Vera era uma amiga que se casara com dezessete anos e agora tinha um lindo filho de cachos negros. Quando seu marido chegou do trabalho, eles se beijaram, de uma forma tão intensa que me deixou com inveja dela novamente. Afastei essa idéia com pensamentos de que eu, Royce teríamos filhos com lindos cachos loiros. Do meu ponto de vista, agora parecia tolice pensar que ela tinha alguma sorte.
Ao voltar para casa,percebi que estava frio. Mais a frente, vi um grupo de homens completamente bêbados, e pensei em ligar para o meu pai; mas eu já estava muito perto de casa para isso. Percebi que eles estavam bem vestidos, até que um deles gritou:
-- Rose! Esta é a minha Rose! Está atrasada. Estamos com frio, você nos deixou esperando tempo demais.
E enquanto Royce gritava, os outros riam como loucos. Fiquei assustada. Nunca tinha visto meu noivo beber.
---O que foi que disse, John? Não é a coisa mais adorável de todas as belezinhas da Geórgia?
John era o novo amigo de Royce. Era de Atlanta. Tinha a pele bronzeada e cabelos escuros. Logo, ele respondeu:
---É difícil dizer. Ela ainda está completamente vestida.
Todos eles riram como macacos. Em um segundo, Royce rasgou o casaco que ele próprio me dera. Depois, eu me encontrava urrando de dor, com meu cabelos sendo arrancados ao que eles tiravam meu chapéu que estava fortemente preso com grampos. Royce gritou novamente:
---Mostre-lhe como você é, Rosalie!
Depois de um longo tempo, eles me jogaram assim, maltratada, suja e nua, na rua.. Foi assim que aquela figura que mais tarde vim a saber que se chamava Carlisle, me encontrou. Só me lembro de sentir uma dor pavorosa e de tudo ficar escuro. Depois deste episódio, me dei conta do que me transformara. Vampira. Carlisle era chefe de uma família deles- Os Cullen. Mas, ao contrário de muitos ali, tive todo o apoio necessário. Menos o de um tal de Edward. Suas primeiras palavras em relação a mim foram quando Carlisle lhe fez uma proposta para que ele se casasse comigo. Suas palavras foram grossas:
---No que está pensando, Carlisle?
E com o resto do diálogo, ficou bem claro que ele queria que eu morresse. Mas eu estava com sede de vingança demais para me importar com isso. Comecei a culpar a minha beleza por tudo o que havia acontecido. Senti novamente inveja por Vera por ter alguém que a amasse. Na minha vingança, matei cinco “amigos” de Royce, e mais dois guardas. Deixando Royce para o final(uma ótima ideia),, me vesti com meu vestido de noiva para matá-lo. Estudei cada centímetro para que fosse tudo perfeitamente assustador. Com prazer, escrevo as últimas palavras de dele:
---Volte para o inferno, Rose. Não é possível que esteja viva.
---Tem razão, Royce; realmente não estou viva. Mas você vai para o inferno antes.
Jamais bebi sequer uma gota de sangue na minha vida. A família de Carlisle não bebia sangue de pessoas, apenas de animais.

E agora, com mais espaço para pensar em minha mente, eu passava dias me perguntando- Como é que esse tal de “Edward Cullen” conseguiu rejeitar uma figura tão esbelta como eu, Rosalie Hale- Ou melhor agora- Rosalie Cullen?

6 comentários:

Lah Cullen disse...

Essa sua fic é muito legal! E li ela no Crepusculo BR e achei o máximo!!!

Lucas disse...

EU TB!!!

E EU SOU SEU FÃ#1, PATTY!!!

A LAH CULLEN É APENAS A #2!!!

VC ESCREVE MTU BEM, PATTY!!! VC SABE DISSO, EU SEI...

Giulia Lassay disse...

Lah Cullen: ñ ligue. o hot dog é assim mesmo

ótimo melhor amigo e dono do crepusculo br, engraçado e... melhor nem falar.

Lucas disse...

E O Q, PATTY MARYAH???

Mari disse...

vc poderia postar sol poente as quartas e sabados...

Pedro S. disse...

eh mesmo, Mari! faça isso, Patty, por favor

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