Eu estava só em casa
Pensando nos limites do infinito
Quando o demônio de labaredas nas asas
Ouviu meu estridente grito
Seus olhos eram negros
Ele dizia ter vindo me buscar
Mas eu continuava a teme-lo
E não queria sair do meu lar
Ele disse que não tinha escolha
Que eram ordens do diabo
Que ele me levaria a força
Pois era apenas um escravo
Passeamos pelo inferno
Que é bem moderno
O trânsito lá estava lento
Porém meu coração parecia vazio, deserto
Cheguei no meio de uma reunião
Com os financioadores da Cia do medo
Qualquer um que tenha razão
Saberá que é melhor guardar este segredo;
São eles que colocam no facebook
E-mail, orkut, tumblr e formspring
Aquelas correntes um tanto rudes
E do nosso medo riem.
Porém tudo foi interrompido
Eu logo me senti importante
Satã queria falar comigo
E não poderia esperar um instante
A sala cheirava a fogo
E tudo era escarlate
Eu ouvi o rojo
E acredite, esse barulho foi a pior parte
Ele estava em uma cadeira
Porém de costas para mim estava
Até que estrou uma moça que dizia ser sua rameira
E pude ver o quão deformada era sua cara
Ela trouxe uma bandeja
Cheia de carne humana
Me perguntou "O que deseja?"
E eu disse "Descobrir o motivo dessa situação tão estranha"
Ela saiu da sala
Ele se vira
E pergunta por que fiz aquilo
Me chama de ASSASSINA
E depois deu um suspiro
Eu, tremendo
Digo que não fiz nada
Por que desperdiçar seu tempo
E por isso, fui desafiada
Ele escostou a faca da bandeja
E eu gritava "Nada Fiz!"
Ele me disse que almeja
Matar quem desnhou sua cicatriz
Talvez por ver meu medo
Disse que amanhã iria me ver
Fui dormir cedo
E logo já era o amanhecer...
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PRÓXIMO CAPÍTULO EM BREVE
BJS caramelados,
Patty
A História da Minha Morte: parte I
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011 Marcadores: A História da Minha Morte, PoemasA História da Minha Morte: parte I » Permalink
Postado por Giulia Lassay | quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
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